terça-feira, 7 de junho de 2011

Amorr

Amor,
O que é o amor afinal?
Amor não é nada,
O amor não existe,
Não mas pra mim.

Irônico é um poeta escrever sobre amor
E nenhum amor sentir,
Não é que não sinta,
Não é que não exista,
É que amar dói, e tal dor prefiro não sentir de novo.

Amei uma mulher,
Sofri muito por ela,
Hoje, depois de uns anos, amo outra mulher,
Mulher que só me usa, que nada sente por mim, mas tudo quer de mim.

Pediu minha morte ao lado dela
Depois de dizer que me amava,
Fui tolo e acreditei,
Estava disposto a morrer ao lado dela, embora quizesse a ver viva.

Desde que a conheci venho me sacrificando pra que ela fique bem,
Cheguei a rezar pra sentir a dor que ela sentia
E que se ela fosse morrer, eu morresse em sem lugar,
E acho que minhas rezas estão sendo atendidas.

Amo tanto essa mulher
Que minha vida está em jogo por ela,
Fiz promessas à ela que deveria ter sido prometidas só a mim.
Vou morrer, por ela,
E em troca nem um beijo receberei.

Me sinto cada vez mais idiota de ter feito as coisas que fiz por quem não me ama,
E aquelas que me amaram, eu corri mais do que diabo fugindo da cruz.
Fui idiota, deveria morrer por isso,
Ops, esqueci que irei.

Antes brindava ao amor,
Hoje quero me ver livre dele.
Jurei nunca usar uma mulher e honrarei isso,
Mas também não me esconderei de uma.
Creio que irei pro inferno por isso,
Mas talvez eu sempre estivesse destinado ir para aquele lugar,
Talvez eu só estivesse me iludindo esse tempo todo.

Penso que os que não amam são fracos,
Os que amam sempre são fortes
E os sábios são aqueles que amaram uma vez,
E não foram tolos o suficiente pra amar a segunda.

Sentir a sensação de amar é ótimo,
Me senti feliz quando senti,
Me sinto feliz quando falo com ela,
Mas sou um tolo,
Mas agora não mais,
Abdicarei posse de meu coração mais uma vez,
Eu já estou mais que morto,
Nem me sinto mais vivo em alguns momentos,
Lágrimas queimam meu rosto
E nada vai fazer essa dor passar.

Admito que sou fraco por não querer me arriscar em um amor,
Mas o que passo agora é mais que suficiente pra não querer amar nunca mais,
Pra quem já está condenado não é nada afinal,
Pois arrisquei tudo que tinha nesse amor,
Falhei, e agora pagarei o preço.Sem arrependimentos?
Sim, de não ter dado aquele beijo que tanto quis ou ter a feito viver pelo menos por um dia.
O outro arrependimento que tenho
É de não ter dito que a amo quando deveria e ter me matado pra não ter que ouvir aquela indiferença dela.
O que mais dói é ter me iludido que faria isso,
Quando sempre soube que nunca teria chances de conquistá-la,
Sou apenas um monstro disfarçado de principe,
Caminhando sozinho sabendo que nunca terei uma princesa,
Sabendo que nenhum outro monstro consegue me matar,
Esperando apenas me apaixonar uma outra vez
Para que dessa vez a dor me mate,
Meu coração já está quebrado,
Basta ela dizer as palavras que minha se acaba.

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